4/01/2011

Maxwell monteiro

3/27/2011

Vendo a casinha abandonada De tanta saudade quase chorei


O tempo passou depressa
Fazendo sua modificação
A casa velha do meu sertão
Foi abrigo de boa conversa
hoje recordar me interessa
Nela minha infância passei
De tanta coisa boa lembrei
Da minha juventude passada
Vendo a casinha abandonada
De tanta saudade quase chorei

Vendo a pedra lá do batente
Lembrei do meu velho pai
Uma lembrança que não sai
A saudade machuca a gente
Com o tempo ficou diferente
Casinha onde feliz eu morei
Dentro dela ainda encontrei
Minha fotografia desbotada
Vendo a casinha abandonada
De tanta saudade quase chorei

As cinzas no velho fogão
Do último fogaréu feito
A saudade evadia o peito
A casinha era só recordação
Dentro dela somente a solidão
Ocupava o lugar que ocupei
No meu velho pai eu pensei
Recordando sua antiga morada
Vendo a casinha abandonada
De tanta saudade quase chorei

Festa junina forró e cantoria
Era ali nossa maior diversão
Época das debulhas de feijão
A noite é somente de alegria
Café e bolo mamãe oferecia
Vendo o velho fogão lembrei
Com o passado me depararei
Ali não mudou quase nada
Vendo a casinha abandonada
De tanta saudade quase chorei

Vendo a casa onde eu nasci
Onde dei o meu primeiro passo
Meu peito quase em pedaço
Da forte emoção que eu senti
Tudo que naquela casa vivi
Do meu velho pai eu herdei
Meus pais sempre respeitei
A lembrança ficou gravada
Vendo a casinha abandonada
De tanta saudade quase chorei

Faltava o cachorro trigueiro
Meu companheiro tão fiel
Saudade amarga como fel
Do passado somente o roteiro
Dos caminhos por onde andei
Jamais da infância esquecerei
Minha história não é inventada
Vendo a casinha abandonada
De tanta saudade quase chorei

Antigamente tudo era atrasado
Em termos de tanta evolução
Quem morava lá pro sertão
Como um matuto era tratado
Fui um trabalhador do roçado
Que hoje outro rumo eu tomei
Foi na pintura que me dediquei
Nunca mais eu plantei nada
Vendo a casinha abandonada
De tanta saudade quase chorei

Minha plantação e na memória
A minha colheita são poesias
Nos meu poemas de nostalgias
Cada um tem a sua historia
Sendo de tristeza luta e gloria
Foram muitas que improvisei
Em cada história que imaginei
Tão logo foi ficando elaborada
Vendo a casinha abandonada
De tanta saudade quase chorei

Do meu sertão pra cidade
Há quanta diferença tem
No sertão ainda se vive bem
Com toda sua simplicidade
Riqueza não traz felicidade
Na sociedade isso observei
Com ela nunca  me enganei
Prefiro uma vida sossegada
Vendo a casinha abandonada
De tanta saudade quase chorei

Saudade ela não tem braços
Mais senti ela me apertando
Do passado fui lembrando
Vendo da casa seus espaços
Entre meus rabiscos e traços
Minha historia logo juntei
Em poesia tudo transformei
Pra em cordel ser contada
Vendo a casinha abandonada
De tanta saudade quase chorei

O pé de amêndoa sombreando
A frente da minha velha casinha
Onde eu brincava toda tardinha
Sem perceber o tempo passando
Hoje relembro quase chorando
Vendo a amêndoa onde brinquei
O meu pai que tanto respeitei
Por ele a amendoeira era cuidada
Vendo a casinha abandonada
De tanta saudade quase chorei

Do carro de boi a roda somente
Uma recordação que me doeu
Do boi manhoso que morreu
Ainda me lembro perfeitamente
Aquela tarde de sol bem quente
Quando manhoso morto encontrei
Aquela cobra venenosa não achei
Mais por mim foi bem procurada
Vendo a casinha abandonada
De tanta saudade eu chorei

Hoje estou morando na cidade
Mais não esqueci do meu sertão
Foi naquele pedacinho de chão
Que descobri toda simplicidade
Quando falo de uma saudade
Toda minha historia eu contei
Da minha origem não esquecerei
Faço da poesia a minha estrada
Vendo a casinha abandonada
De tanta saudade quase chorei

Em animal ninguém quer andar
De moto um vai e outro vem
O radio de banca lá não tem
DVD agora ocupa seu lugar
Parabólica e telefone celular
Nisso antes eu nunca pensei
Com o progresso me deparei
Lá no sertão a coisa ta mudada
Vendo a casinha abandonada
De tanta saudade quase chorei

Antigamente vitrola e gravador
Lamparina candeeiro e lampião
Luz de pirilampo na escuridão
Energia só de bateria ou motor
Hoje energia tv e ventilador
Tudo isso no sertão observei
Matuto também não encontrei
Quanta diferença programada
Vendo a casinha abandonada
De tanta saudade quase chorei

Oh serra de Santana querida
Adeus casinha abandonada
Ranchinho a beira da estrada
Começo de toda minha vida
Você jamais ficará esquecida
Hoje a sua história eu contei
Casinha onde nasci e me criei
Na minha mente ficará gravada
Vendo a casinha abandonada
De tanta saudade quase chorei...



                             Autor: asavesso artes!

Minha saudade é uma luz viva Iluminando todo meu passado

Lembrança traz recordação
Da recordação vem a saudade
Bons momentos de felicidade
Viveu feliz esse meu coração
Lembro-me uma doce ilusão
Que me deixou decepcionado
Pelo desejo fui logo dominado
Mais não tomei uma iniciativa
Minha saudade é uma luz viva
Iluminando todo meu passado


 Ate adormeci nos braços dela
Mais não tive tempo de sonhar
Joguei e não consegui ganhar
A sorte ficou somente pra ela
Ainda hoje quando penso nela
Vejo o seu sorriso ao meu lado
Perde quem dá o passo errado
Uma lembrança ta sempre ativa
Minha saudade é uma luz viva
Iluminando todo meu passado



Ela ainda pisoteia meu coração
Gargalha nos meus sentimentos
Se aproveita de fracos momentos
Me devolvendo uma recordação
Malvada com corpo de sedução
Quase nua com toque de pecado
Entrei como forte fui dominado
Manda no jogo por ser criativa
Minha saudade é uma luz viva
Iluminando todo meu passado

autor: asavesso artes

O poeta tira de onde não tem E coloca onde estar completo


Toda poesia nasce da mente
Esse don não é de escola
Igual o repentista da viola
Que faz o verso de repente
E esse meu não é diferente
Ainda não sei falar correto
Pois só professor fala certo
Mais a inspiração não vem
O poeta tira de onde não tem
E coloca onde ta completo

 Retiro os versos do espaço
Das estrelas do vento e luar
Dos rios campos e do mar
De tudo um poema eu faço
Comigo não tem embaraço
Todo longe pra mim é perto
Ate bobo pra mim é esperto
Dependendo de onde vem
O poeta tira de onde não tem
E coloca onde ta completo
Eu já tirei verso do fogaréu
Fiz uns poemas na fumaça
Se uma saudade me ameaça
Pra alegria tiro meu chapéu
A distancia da terra pro céu
Somente Deus sabe o certo
Amar o próximo é o correto
Por isso prefiro fazer o bem
O poeta tira de onde não tem
E coloca onde estar completo

 Eu já tirei verso do fogaréu
Fiz uns poemas na fumaça
Se uma saudade me ameaça
Pra alegria tiro meu chapéu
A distancia da terra pro céu
Somente Deus sabe o certo
Amar o próximo é o correto
Por isso prefiro fazer o bem
O poeta tira de onde não tem
E coloca onde estar completo

 Nas estrela não tem nada escrito
Mais nelas já busquei a poesia
A noite escura é deferente do dia
Feio não combina com o bonito
Fica o contraste meio esquisito
Errado não combina com certo
Pra  meu poema ficar completo
Preciso me inspirar em alguém
O Poeta tira de onde não tem
E coloca onde estar completo

autor: asavesso artes

Da amizade nasce uma confiança


Da amizade nasce uma confiança
Logo surge o alguém confidente
Tudo que se ver imagina e sente
Esse alguém vem na lembrança
Amizade do tempinho de criança
Deve ser tratada com muito jeito
Pra esse circulo não ser desfeito
Precisa-se o uso de uma lealdade
Na construção de uma amizade
A base fundamental é o respeito

 Quando a gente conhece alguém
Uma amizade já fica programada
Quem tem amizade conquistada
Preserve cuidando dela também
Pois quem uma amizade não tem
Segue um caminho mais estreito
Mais um poema aqui deixo feito
Espero que tudo isso seja verdade
Na construção de uma amizade
A base fundamental é o respeito

autor: asavesso artes

Sinto no vento manso da saudade O cheirinho do seu perfume no ar


A lua vem clarear o meu sertão
Vejo as estrelas me lembro dela
Escrevo mais um poema pra ela
E passa um filme na imaginação
Se mistura saudade com emoção
Só quem ama isso pode explicar
No seu nome não poderei falar
Pra não acabar com a curiosidade
Sinto no vento manso da saudade
O cheirinho do seu perfume no ar

 A mulher que encanta e fascina
De rosa ela deveria ser tratada
Pra mim ela é a flor perfumada
Ate com a natureza ela combina
Corpo mulher sorriso de menina
Musa inspiradora que faz sonhar
Aprendi viver a vida no seu olhar
Seus olhos representam felicidade
Sinto no vento manso da saudade
O cheirinho do seu perfume no ar

Mais o tempo passa depressa
Dela somente uma recordação
A lembrança invade o coração
Ainda to vivendo de promessa
A minha saudade não sai dessa
E no meu peito resolveu morar
Não da chance pra alegria voltar
Anda presa toda minha liberdade
Sinto no vento manso da saudade
O cheirinho do seu perfume no ar

autor: asa vesso arte

BLOG SÃO PAULO.