4/17/2011

Poemas de Salgado Maranhão

Espaços da cidade
agônica
fluem com os bárbaros
insurretos. Noiados.
Sem visgo de afeto
que adoce as ranhuras .
Quito ao meu olhar
                              virtual
sua cota de sonhos:
gatas de chocolate
e bundas avulsas.
Que passam e não me agendam
em nenhuma manhã.
( Egos de bife e batom.)
Estrelas de carne e faíscas
entrefodem-se no Olimpo.

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