3/25/2011

Líbia Força aérea de Kadafi está “fora de combate”, dizem militares britânicos

A intervenção militar da coalizão liderada pelos EUA executou a primeira parte de seu plano inutilizando instalações e equipamentos militares mantidos pelo regime

25 de março de 2011
Segundo informações do comandante da Força Aérea britânica, Greg Bagwell, em operação na Líbia na última quarta-feira, a Força Aérea de Kadafi “não existe mais como ameaça militar”.
Os ataques promovidos desde o último sábado, dia 19, abriram o caminho para que a coalizão possa operar livremente no país.
A “paz” levada à Líbia por meio de bombas, mísseis e forte artilharia continua, nos discursos dos responsáveis pelos ataques, a ser encoberta com a demagogia de que ação está destinada à proteção de civis.
"Temos as forças líbias sob constante observação e os atacamos toda vez que ameaçam civis ou atacam centros populacionais", afirmou ainda Bagwell (BBC, 22/3/2011).
Ainda sem uma definição sobre quem assumirá o comando das operações, uma vez completada a etapa inicial dos ataques, o comando militar conjunto dos EUA, França, Inglaterra e Itália contará com o apoio de seis navios da OTAN que patrulharão a costa líbia para “garantir” o embargo de armas imposto pela ONU.
Para completar a pressão exercida sobre o regime de Kadafi, a União Européia, principal compradora do petróleo líbio, aprovou sanções contra as empresas petrolíferas do país. As sanções fazem parte da resolução da ONU da semana passada.
Os ataques da coalizão imperialista, no entanto, não conseguiram paralisar o avanço das forças leais a Kadafi.
Na quarta-feira, forças da coalizão lançaram ataques aéreos perto da cidade de Misrata, ainda sob controle da oposição, forçando um recuo momentâneo das tropas de Kadafi. Franco-atiradores continuavam disparando contra a população a partir de tetos de casas e prédios na cidade.
Relatos da imprensa internacional apontam que as forças de Kadafi também voltaram a atacar na cidade de Zintan, próxima à fronteira com a Tunísia.
O fracasso no Iraque e no Afeganistão são um alerta para os governos imperialistas sobre as enormes dificuldades colocadas para seus planos. Embora tenham, aparentemente, conseguido neutralizar as defesas antiaéreas de Kadafi, as forças imperialistas empenhadas em arrancar o líder líbio do poder têm ainda um obstáculo decisivo pela frente e que vem sendo evitado a todo custo: o enfrentamento com as massas líbias.

3 comentários:

Unknown disse...

O mundo inteiro precisa constantemente dizer não a ditadura. Não é justo q o ser humano viva por décadas refem de pessoas inescrupulosas. Parabenizo as forças de coalizão q estão se dando em favor da nação Líbia

Fábio Araújo disse...

Fora Kadafi Sarney e Roseana. http://noticiapresiddentemedici.blogspot.com/

enaej disse...

O KADAFI NA LÍBIA É QUASE COMO OS SARNEY NO MARANHÃO.
SÓ Q TUDO TEM UM COMEÇO, MEIO E FIM.


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