2/17/2011

Câmara dos Deputados vota pelo novo salário mínimo de 545 reais Com 241 votos de diferença, governo passou com folga em sua primeira votação. Agora, para aprovar de vez o aumento, falta vencer no Senado.


Com 241 votos de vantagem, o governo passou com folga em seu primeiro teste na Câmara dos Deputados. Para aprovar de vez o salário mínimo de 545 reais, falta agora vencer no Senado.
A batalha na Câmara só terminou pouco antes da meia-noite. Os aliados atenderam aos apelos do governo. Derrubaram com facilidade as propostas dos sindicalistas e da oposição que defendiam um salário mínimo acima de 545 reais.
O governo comemorou. Para cada real de aumento no salário mínimo o governo deve gastar 286 milhões de reais a mais com o pagamento de aposentadorias e benefícios.
O novo salário mínimo entra em vigor em primeiro de março. Antes, o valor precisa ser aprovado também pelo Senado. A votação aqui está prevista para a semana que vem. Assim como na Câmara, o governo espera vencer com folga. De agora até 2015 o reajuste do mínimo seguirá uma regra fixa e vai ser definido por decreto presidencial, ou seja, o Congresso vai ficar de fora das discussões.
A oposição diz que tirar o Congresso do jogo é inconstitucional e que vai tentar derrubar essa medida. “Isso significa retirar o Congresso Nacional, a sociedade, centrais sindicais da discussão de algo que atinge a todos, não só aqueles que recebem o salário mínimo. Portanto tem que ser pelo Poder Legislativo”, argumenta o deputado Roberto Freire, PPS-SP.
O governo discorda. “O que o decreto vai fazer é dizer quanto foi a correção monetária e quanto foi o crescimento do PIB. Portanto é apenas uma conta matemática, operacionalizando aquilo que o Congresso está definindo como lei, está definindo que o governo, que o Executivo deve fazer”, responde o senador Romero Jucá, líder do governo no Senado.
Assim que Senado aprovar o salário mínimo de 545 reais, o governo vai enviar para o congresso uma medida provisória corrigindo a tabela do imposto de renda deste ano em 4,5%. A informação é do líder do governo no Senado, o Romero Jucá.

Um comentário:

Fábio Araújo disse...

Uma vergonha quase que 100% dos Deputados federais a serviço da Presidenta Dilma, e contra os trabalhadores, que de sol a sol, vivem o mês inteiro p/ ganhar este miséris 545,00.......bem feito p/ quem votou nela, pena que esta punição vem p/ todos p/ quem votou e p/ quenão votou nela........Estes Deputados ganham quase trinta mil reais para defender a presidenta e ferrar os trabalhadores, isto é uma vergonha...

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