Com o anúncio de cortes no orçamento feito pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior, muitos concursos públicos ficaram ameaçados e candidatos, apreensivos. Seleções para os ministérios foram engavetadas e outras, como para o INSS e para as polícias federal e rodoviária federal, podem demorar para acontecer. Mas os especialistas na área afirmam que não é hora de desanimar. Quem apostava nesses concursos deve aproveitar os estudos e escolher seleções confirmadas que cobrem as mesmas matérias.
O coordenador do curso Maxx, Marcelo Portella, explica que a maioria dos concursos tem a mesma base de provas. O caminho é reforçar esses assuntos, escolher um concurso com o mesmo conteúdo do que foi adiado e conferir se há mais alguma matéria a acrescentar.
— A grande maioria dos concurseiros estuda Língua Portuguesa, Informática, Raciocínio Lógico, Direito Administrativo e Direito Constitucional. Essas são as disciplinas básicas. A partir daí, é dar atenção também a alguma disciplina específica da nova seleção de interesse.
Para ele, os tribunais são o caminho para quem aguardava o INSS. Na área de segurança, sem a Polícia Federal e a Rodoviária Federal, as opções são a Polícia Civil e a Secretaria estadual de Administração Penitenciária. No caso dos ministérios, há a Secretaria estadual de Planejamento e a de Fazenda.
— Os concursos adiados representam apenas 20% das vagas oferecidas. Há diversas outras possibilidades em grandes ou pequenas seleções, que não podem ser desprezadas — aconselha Portella.
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